Pensei em escrever uma carta testamento
mas não pude me decidir:
Ela ou uma história infantil?
Pensei: Quem sabe sobre um peixe!
É! Um peixe distraído, sem cor
sempre deixado pra trás,
talvez porque observasse o que não atraia ninguém mais além dele
Os distraídos são na verdade
concentrados demais
Um dia
ele notando algo
curioso
aproximou-se
Foi pescado
sem nem ter tido tempo
de escrever uma carta testamento.
25/07/2007
Um comentário:
Isso o que você escreveu me deu medo...
Medo de terminar como o peixe...
Rolou uma certa...Identidade com o poema...rs
Essa coisa de sempre estar atrás...E de ser importante só pra si mesmo, e terminar diante de um fato novo...
Medo! rs
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