Sempre que me vejo dentro
vou pondo fora o que sinto.
Lamento as flores murchas,
carrego comigo as que agüento.
Caminho do mar calmo
vou jogando as pétalas e tormentos,
preenchendo aquele lugar
com o vazio que restar.
Quando tudo estiver cheio
e chegar a hora de expirar
o mar, o caminho e as flores
murchos estarão
pela primeira vez sem dúvida
cheios de todo o vazio que puderem alcançar.
Um comentário:
...nossa.
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